POPULAÇÃO DE JACAREZINHO NÃO PRECISA TEMER FEBRE AMARELA
Devido à intensa procura por vacinação contra a febre amarela, gerada pelos casos registrados e suspeitos em outras regiões, os postos de saúde de Jacarezinho sofreram uma baixa no número de vacinas. Segundo o secretário municipal de Saúde, José Francisco de Souza Silva, não há motivo para pânico. “Nós estamos à espera de um novo lote de vacinas que virá da 19ª regional do Estado, mas não é necessário que toda população se vacine agora, somente as pessoas que vão para as áreas de risco”, disse ele. |
Francisco salientou que aqueles que irão viajar para os estados de Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Goiás e Rio de Janeiro – considerados áreas de risco pelo Ministério da Saúde – devem se imunizar dez dias antes da partida, pois este é o tempo necessário para o efeito. São zonas de transição do mosquito as regiões sudoeste de São Paulo e Paraná (da qual Jacarezinho não faz parte). Para estes locais também é recomendada a vacinação.
A disponibilidade desta vacina, entre outras, nos postos é constante, mas por falta de consciência, não há procura freqüente. “É preciso haver uma conscientização quanto à prevenção de doenças, não apenas remediação”, explica o secretário. Ele também ressaltou que os casos registrados em macacos e humanos nessas últimas semanas são da doença do tipo silvestre. O último caso de febre amarela urbana do país foi registrado em 1942.
A maior preocupação com respeito à vacina é que pessoas que já tomaram uma dose há menos de 10 anos, não podem se revacinar com o risco de sofrerem uma reação adversa.
O enfermeiro da vigilância epidemiológica, Francisco Alingieri Junior, complementou as informações do secretário afirmando que pessoas em estado febril, alérgicas a ovo, utilizando medicamentos de quimioterapia, gestantes ou crianças abaixo de seis meses não podem ser vacinadas.
Dengue
O mosquito transmissor da febre amarela, aedes aegypti, é o mesmo que causa a dengue. O município de Jacarezinho foi o único da região a não registrar nenhum caso de dengue em 2007. O secretário municipal de Saúde, José Francisco de Souza Silva, atribui esta vitória à participação da população, evitando o acúmulo de água parada, e aos agentes de saúde nas campanhas de conscientização. Ele ressalta que é preciso continuar o trabalho e manter o número de mosquitos controlado para manter a dengue longe do município.
FONTE: PROJAC